A hipnoterapia está baseada em princípios científicos, especialmente no campo da psicologia e da neurociência.
Por que?
- Pesquisas Científicas: Há estudos revisados por pares que investigam a eficácia da hipnoterapia em questões como manejo da dor, ansiedade, fobias e cessação do tabagismo. Esses estudos ajudam a fundamentar a hipnoterapia como uma abordagem válida para vários problemas.
- Base na Psicologia e Neurociência: A hipnose envolve estados alterados de consciência, que são estudados pela neurociência. Imagens cerebrais (como ressonâncias magnéticas) demonstram mudanças na atividade cerebral durante estados hipnóticos, indicando que há base fisiológica para a experiência hipnótica.
- Evidências de Eficácia: A hipnoterapia tem sido recomendada como tratamento complementar em contextos médicos. Instituições como a American Psychological Association (APA) reconhecem a hipnose como ferramenta válida quando usada por profissionais treinados.
- Metodologia Científica: Muitos profissionais aplicam a hipnoterapia com protocolos definidos, sendo possível medir resultados em estudos clínicos controlados.
Limitações:
Apesar disso, a hipnoterapia não é considerada uma ciência “autônoma”, mas uma aplicação prática baseada em princípios psicológicos e neurocientíficos. A hipnose não é indicada para algumas pessoas devido a condições como esquizofrenia e transtornos psicóticos, além disso, está condicionada ao empenho e compromisso das pessoas que passam pelo processo, sob pena de limitar sua eficácia, ou, até mesmo, não surtir resultados algum.
Assim, enquanto a hipnoterapia utiliza ciência e é avaliada cientificamente, ela é uma técnica, não uma disciplina científica completa.
Motivos pelos quais conselhos de saúde a recomendam:
A Hipnoterapia pode ser considerada uma prática recomendada por conselhos de saúde em determinadas situações porque há evidências científicas que comprovam sua eficácia para diversas condições médicas e psicológicas.
Isso ocorre poque instituições de saúde reconhecem sua utilidade como abordagem complementar em tratamentos, quando aplicada por profissionais devidamente treinados e licenciados.
- Evidências Clínicas Sólidas: Estudos científicos demonstram que a hipnoterapia pode ser eficaz no tratamento de condições como:
- Controle da dor crônica e aguda (ex.: dores musculares, fibromialgia, enxaquecas).
- Transtornos de ansiedade (como ataques de pânico e fobias).
- Tratamento de traumas (como transtorno de estresse pós-traumático).
- Cessação do tabagismo e controle de hábitos prejudiciais.
- Manejo de sintomas gastrointestinais (como a síndrome do intestino irritável – SII).
Instituições renomadas, como a American Psychological Association (APA) e o National Institute for Health and Care Excellence (NICE), recomendam a hipnose como uma intervenção para certos casos, principalmente no controle da dor e do estresse.
- Apoio em Práticas Médicas: Muitos conselhos de saúde reconhecem a hipnose como parte de terapias complementares porque:
- É minimamente invasiva.
- Reduz a necessidade de medicamentos em alguns casos (por exemplo, no alívio de dores durante procedimentos médicos).
- Ajuda na modulação do sistema nervoso, comprovado por estudos de neuroimagem.
- Integração com Medicina Baseada em Evidências: A hipnoterapia é aplicada com protocolos definidos e submetida a avaliações empíricas. Por isso, conselhos de saúde a recomendam como terapia adjuvante, especialmente em contextos como:
- Medicina paliativa: Para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves.
- Psicologia e Psiquiatria: No tratamento de transtornos emocionais.
- Treinamento Profissional e Regulação Ética:
- Conselhos de saúde exigem que a prática seja realizada por profissionais qualificados, como médicos, psicólogos ou terapeutas certificados. Isso garante segurança e eficácia no uso da hipnoterapia.
- Protocolos éticos e regulamentações profissionais estabelecem limites claros para seu uso.
- Segurança e Ausência de Efeitos Colaterais Graves: Comparada a medicamentos e outros tratamentos invasivos, a hipnoterapia apresenta baixo risco de efeitos colaterais, sendo mais segura para um grande número de pacientes.